Paulinho Pedra Azul e músicos visitam Cooperativa Bordana

Depois de abrilhantar o primeiro desfile da Cooperativa Bordana, Paulinho Pedra Azul e seus músicos foram conhecer de perto o trabalho das cooperadas. Na tarde do dia 29, eles foram recepcionados pelas mulheres da cooperativa que mostraram os produtos, a estrutura da sede e compartilharam experiências durante um café. E, claro, ninguém perdeu oportunidade de tietar, tirar fotos e pedir autógrafos aos músicos.
Paulinho Pedra Azul recebeu o convite para tocar no evento e visitar a cooperativa com muita alegria. “O desfile inspirado em “Jardim da Fantasia” foi a verdadeira fantasia de um belo jardim. O que prevaleceu foi a simplicidade e a singeleza, que são características marcantes da composição. A sensibilidade das bordadeiras superou a música. Foi um momento mágico que me fez cantar com mais paixão ainda”, comentou o cantor.
Paulinho Pedra Azul e Marcelo Jiran

Para o cantor, essa experiência lhe fez aproximar de sua cidade no interior de Minas (Pedra Azul). Ele comentou que lá há muitas bordadeiras talentosas e, por isso, se sentiu em casa na sede da cooperativa. “Minha avó, minha mãe e minhas tias, todas são ótimas e criativas bordadeiras. A visita na Cooperativa foi como se estivéssemos no quintal da nossa casa no interior, batendo papo e tomando café com nossa família”.

Marcelo Giran, tecladista que acompanha Paulinho Pedra Azul, para grande surpresa das cooperadas, também borda. Durante a visita, aproveitou-se da oportunidade para aprender alguns pontos. O músico não escondeu como estava à vontade ao tomar um café com as cooperadas e não poupou elogios. “É uma iniciativa muito bonita. Você veja como Ana Carol passou por aqui e foi apenas uma fagulha que inspirou essas mulheres. E olha que incêndio que provocou”, disse se referindo ao trabalho que conhecia de perto.


O suor por trás
Mas para esse fogo se alastrar, muito trabalho teve de ser feito. Para a presidenta do Instituto Ana Carol e coordenadora da Cooperativa Bordana, Celma Grace, realizar esse desfile foi uma grande loucura.  “Não sabia que era impossível fui lá fiz”, é esse o mantra de Celma. “Foi uma grande ousadia e loucura, porque não tínhamos recursos para um evento desse porte, mas a marca da Bordana desde o começo é sonhar, ousar e acreditar”, comenta.
E não se arrepende de nada do que foi feito. Os olhos de Celma guardavam cansaço da missão recém-cumprida e o brilho da satisfação em ver que um sonho tornou-se realidade. “Assim podemos observar que com o passar dos anos, e os resultados obtidos em nossos trabalhos, unir, somar, contribuir e cooperar é o que verdadeiramente promove a diferença na vida de profissionais, indivíduos e de grupos que como nós pretendem alcançar um lugar ao sol, alimentando de esperanças nossas vidas bem como ajudando a fecundar e proteger o bioma Cerrado, para seguirmos ouvindo o alegre cantar dos bem-te-vis”, diz Celma Grace.

E daqui para frente? Mais trabalho. “A Bordana não será a mesma depois desse evento. Muitas portas estão se abrindo e nosso desafio agora é ainda maior, atender as demandas de nossos antigos e novos clientes com a mesma qualidade e delicadeza dos bordados e com o mesmo carinho e zelo”, comenta a coordenadora da Bordana. Ela diz, ainda, que daqui para frente vão formar mais bordadeiras e estão dialogando com a modelista e desenhista de moda, Patricia Portela , para lançarem, uma coleção de vestuário infantil.

Quem quiser adquirir os produtos, basta procurar pela Bordana na Feira do Cerrado (atrás do Estádio Serra Dourado) todos os domingos das 9h às 13h, ou agendar um horário para atendimento na sede da cooperativa. Contatos: (62) 3565-1323/(62) 8426-6118.











Jiran e Serginho 



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